terça-feira, 21 de abril de 2015

                                                 Como entender a doutrina das indulgencias?
A doutrina e a prática das indulgencias na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos dos sacramento do Penitencia ( CIC, N. 1471 ). ¨ Indulgencia é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas circunstancias, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos.
A indulgencia é parcial ou plenária, conforme libera total ou parcialmente da pena devida pelos pecados¨ ( ID, NN. 1-3 ). ¨ Qualquer fiel pode alcançar indulgencias parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos, como sufrágio ¨ ( CDC, N. 994 ).
As indulgencias existem porque o pecado grave nos priva da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna. Esta privação se chama pena eterna do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial e exige purificação, quer nesta vida, quer depois da morte, no estado chamado purgatório. Esta purificação liberta o fiel da chamada pena temporal do pecado que permanece mesmo após a confissão sacramental e a obtenção do perdão. Obras de misericórdia, caridade, orações e práticas de penitencia podem produzir a graça da indulgencia parcial ou total.
Ao conferir as indulgencias, a Igreja, que recebeu de Cristo o poder de ligar e desligar, intervém em favor dos cristãos, abrindo-lhes os tesouros dos méritos de Cristo e dos santos, para obter do Pai a remissão das penas temporais devidas aos pecados.

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