Bártolo ( ou bartolomeu, em português ) nasceu em 10 de fevereiro de 1841, em Latiano ( Itália ), e foi batizado três dias depois. Sua infância decorreu piedosa e feliz. Ele mesmo se definiu como ¨ um menino vivaz, impertinente e quase travesso¨. A par disso, dava mostras de verdadeira piedade. Ouvindo tocar o sino anunciando a hora do Angelus, interrompia imediatamente qualquer brincadeira e corria para rezá-lo junto com de sua mãe. Quando fez a Primeira Comunhão, ficou imóvel durante uma hora e meia, agradecendo essa graça inapreciável.
Concluiu de forma brilhante seus estudos primários e secundários, recebendo aos 17 anos o diploma que o credenciava ao curso superior. Decidiu estudar Direito em Nápoles, onde dedicou-se aos estudos, ás diversões e á música. Inteligente, elegante e de boas maneiras, vivia cercado de muitos amigos. Porém, não lhe sobrava tempo para a oração... Deus, a Virgem Maria, foram-se apagando até desaparecer de sua memória.
Quando terminou seu curso de Direito, em 1864, estava inteiramente desorientado pelas teorias filosóficas do materialismo e do racionalismo. A perda da Fé criou em sua alma um vazio que ele preencheu recorrendo ao ocultismo. Tornou-se inimigo da Igreja e chegou até mesmo a fazer uma consagração ao demônio.
UMA CONFISSÃO BEM FEITA
Entretanto, por paradoxal que seja, durante todo esse negro período o jovem Bártolo não cessou de rezar o rosário e, fato mais extraordinário ainda, conservou a virtude da castidade e bons amigos. Um deles, o Professor Vincenzo Pepe, numa hora oportuna admoestou severamente o jovem advogado por sua péssima vida. Bártolo dirigiu-se á Igreja do Rosário, em Nápoles, onde confessou-se com profundo arrependimento. Depois de um mês de encontros com seu confessor, recebeu a Sagrada Eucaristia. Em seus escritos, ele contará depois: ¨ Foi como fazer de novo a Primeira Comunhão, foi como se eu tivesse recebido um segundo Batismo!¨.
INICIA-SE A GRANDE MISSÃO
Algum tempo depois de sua conversão, conheceu uma nobre dama napolitana, a Beata Catarina Volpicelli, fundadora das Servas do Sagrado Coração de Jesus. Esta o pôs em contato com outras pessoas de grande fervor, entre as quais a Condessa Mariana Fonseca, viúva do Conde de Fusco, proprietária de terras no Vale de Pompéia.
Por esse meio, a Virgem Maria o foi conduzindo para a realização da grande missão para a qual o havia escolhido. Em 1872 a Condessa de Fusco confiou-lhe a administração de suas propriedades nos arredores de Pompéia.
Lá chegando, ele ficou profundamente chocado com a miséria humana e religiosa dos pobres camponeses da região. Nada havia ali, a não ser uma pequena igreja, já muito arruinada e tão pobre que não tinham uma imagem sequer.
Dedicou-se a lhes ensinar o Catecismo, e propagar um Santo Rosário. Era a reconquista espiritual do Vale de Pompéia que se iniciava. Cresceu o número dos fiéis, a igrejinha tornou-se insuficiente, tornara-se necessário construir uma maior e mais acolhedora.
Por sugestão do Bispo de Nola, a cuja diocese pertencia Pompéia, Bártolo Longo começou uma campanha de coleta de contribuições. A pedra fundamental foi colocada em maio de 1876. Choveram as doações, inicialmente de várias cidades italianas, depois, de quase todas as partes do mundo, deixando espantado até mesmo o Beato Bártolo. Nos arquivos do Santuário, conservam-se cinco volumes com quatro milhões de nomes de doares!
Em 1894 o templo foi consagrado. Com o aumento constante do número de peregrinos, foi ampliado alguns anos depois.
Quando, em 5 de outubro de 1926, faleceu Bártolo Longo, sua obra tinha já atingido proporções grandiosas. O Santuário tornaram-se um centro internacional de propagação do Rosário, e elevado á categoria de Basílica Pontifícia, para onde os peregrinos acorriam aos milhões. E em torno dele estava construída uma cidade mariana, com numerosos institutos de beneficência.
O Beato Bártolo Longo é um dos poucos casos na história da Igreja em que um simples leigo é o fundador de uma comunidade religiosa. Em 1897 ele que fundou as Filhas do Rosário de Pompéia, sujeitas á regra da Ordem Terceira de São Domingos, para dedicar-se
BEATO BÁRTOLO LONGO, ROGAI A DEUS POR NÓS!!!
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