quarta-feira, 29 de junho de 2016

                                                                SÃO JOÃO EUDES
                                                                      ( PARTE 3 )



                                           ESCOLHIDO PARA O SERVIÇO DA IGREJA





Nascido em 14 de novembro de 1601 no vilarejo de Ri, próximo a Argentan, João Eudes foi uma resposta da Providencia ás súplicas de seus pais. Acabrunhados pela perspectiva de não terem filhos, peregrinaram a um santuário mariano para implorar esta graça e ali consagraram de antemão a Nossa Senhora o fruto de sua união. Em pouco tempo nascia-lhes o menino, que apressaram em conduzir á fonte batismal.
A família pode comprovar, logo nos anos da infância, como o oferecimento fora de fato aceito : percebia-se a olhos vistos a vocação religiosa da criança. Ainda pequeno não poupava esforços para comungar com assiduidade, contrariando a tendencia jansenista então reinante, como ele mesmo o atesta : " Estando numa paróquia onde muito poucas pessoas comungavam fora da Páscoa, comecei por volta dos 12 anos a conhecer a Deus, por uma graça especial de sua divina bondade, e a comungar todos os messes, após ter feito uma Confissão geral. Foi na festa de Pentecostes que Ele me concedeu a graça de fazer a Primeira Comunhão. [...] Pouco tempo depois, Ele me deu também a graça de Lhe consagrar meu corpo pelo voto de castidade.¨
Inscrito por seu pai no colégio jesuíta de Caen, revelou-se ali um aluno de raras qualidades - " o devoto Eudes ¨, como gostavam de chamá-lo. Estudou depois teologia com máximo proveito na universidade desta mesma cidade normanda.
Aos 19 anos ouviu em seu interior o chamado á vida eclesiástica, e recebeu do Bispo diocesano a tonsura e as ordens menores.





Sua vocação, todavia, estava por florescer. Foi no contato com os membros do recém-fundado Oratório de Bérulle que João Eudes sentiu-se interpelado pela graça a dar um passo decisivo : tomar parte naquela nova família espiritual, dedicada a honra o mistério do sacerdócio de Jesus Cristo. Impressionado pelo exemplo de vida dos clérigos que a integravam, ele se apresentou ás portas do convento para pedir admissão e " seu pedido foi favoravelmente acolhido pelo superior da comunidade de Caen, o padre Aquiles de Harlay - Sancy, que escreveu de imediato ao padre Bérulle.¨





( FONTE :  ARTIGO DA IRMÃ CARMELA WERNER FERREIRA, EP DA REVISTA ARAUTOS DO EVANGELHO.)






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